sábado, 30 de agosto de 2008

Futebolices (VI)

O ex- Estrela da Amadora, Mateus foi o 1º jogador a ser indicado, por Daúto Faquirá, para o plantel do V. Setúbal. Foi também o 1º futebolista a ser substituído no arranque da Liga. Ao sair não cumprimentou o treinador, deixando-o de mão estendida. Como reagirá futuramente, em termos disciplinares, o grupo de trabalho a este episódio que, no mínimo, denota uma imensa falta de consideração, educação e de princípios básicos?

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Futebolices (V)

O “defeso” prolongado, não foi suficiente para o FCP conseguir colmatar a vaga deixada por Paulo Assunção. Tentando corrigir o equilíbrio do meio-campo, Jesualdo Ferreira inverteu o “tridente” e fez recuar Raul Meireles.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Futebolices (IV)

Embriagado por êxitos recentes, Jorge Jesus parece desconhecer o “Principio de Peter”. Estranha-se que, prescinda de Wender, por não se adaptar ao pré-definido losango táctico, mas não encontre dificuldades em “encaixar” os “alas” Alan e Matheus.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Futebolices (III)

Os equívocos de Quique Flores: Ruben Amorim, Urreta e Aimar não são médios-ala. Provavelmente, já nem Reyes o é.

Futebolices (II)

Não se iludam os sportinguistas, com os elogios dos “experts”. 3-1 é um bom resultado mas, o Sporting jogou em casa com um adversário que vem da II Liga, “fez” dois golos de “bola parada”, não se viram ocasiões de golo e o guardião do Trofense só recebeu “bolas mortas”.

Futebolices (I)

Ricardo Quaresma pode estar ou não de saída mas, uma coisa é certa, os responsáveis portistas, ao prescindir do jogador, estão a dar uma lição de autoridade, disciplina, rigor e profissionalismo que, há muito, as atitudes de irreverência, vedetismo, arrogância e, por vezes, egoísmo futebolístico, evidenciadas pelo futebolista, mereciam.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Novos dragões


Depois de ver partir, Bosingwa, Paulo Assunção e, provavelmente, Ricardo Quaresma, jogadores importantíssimos na manobra da equipa e na conquista do último título nacional, Jesualdo Ferreira viu-se, em parte, compensado com a chegada de futebolistas de inegável qualidade.

Sapunaru: Sereno e, tacticamente, disciplinado é um jogador que mostra grande solidez defensiva, cultura táctica e bom jogo aéreo. Muito posicional poderá ser utilizado, também, como central.
Sóbrio, embora necessite de ganhar alguma confiança, para atacar, o romeno ganha a olhos vistos o lugar de lateral-direito, o que a acontecer relegaria Fucile para o lado esquerdo da defensiva, posto que ocupou na última temporada.

Rolando: Fisicamente bem constituído, evidencia serenidade, forte antecipação e bom jogo de cabeça, predicados tão necessários para quem joga no eixo da defesa.
Sem pressa nem pressão, mostra grande tranquilidade para quem chegou à tão pouco tempo.
Com estofo para arrebatar uma posição no centro da defesa, Rolando fica à espreita de um lugar de titular.

Cristian Rodriguez: Raça, determinação, poder físico, técnica e entrega fazem deste uruguaio um dos melhores futebolistas estrangeiros a jogar em Portugal. Jogador explosivo já com provas dadas, no futebol português, o destaque e a titularidade na equipa portista, esperam-no.
De elevada produção quando “colado” à linha, as suas arrancadas criam sempre perigo e desequilíbrios, nunca se cansando de tentar o remate.
No “onze” haverá sempre lugar para este uruguaio. Rodriguez é um reforço a sério.

Nelson Benitez: Jogador que levanta as maiores dúvidas. Mostra alguma solidez defensiva, mas muito faltoso. Pouco atrevido a atacar, dá pouca profundidade ao jogo ofensivo.
Por vezes, denota alguma “verdura” e falta de ritmo. Pouco sensata a atitude de dispensar Marek Cech, jogador já adaptado ao clube, para “importar” um argentino que, até ao momento, não convenceu plenamente.
A saída de Bosingwa poderia devolver Fucile ao seu posto original. O defesa uruguaio tinha legitima esperança de ocupar o lugar, na direita, mas devido à pouca qualidade evidenciada por Benitez e Lino, deverá continuar a jogar no lado canhoto.

Tomás Costa: Referenciado como médio-direito, lugar onde Lucho se encontra de “pedra e cal”, é um futebolista com pulmão, habituado a jogar nas costas dos outros, podendo assumir posições diversas, no centro do terreno.
Médio de transição é um lutador que consegue roubar bolas importantes. Com bom toque de bola e desenvolto a atacar mostra facilidade no passe e no remate de longe.
Revela pormenores que, por si só, não farão dele titular mas que ajudarão a lutar por um lugar no “team”.

Fernando: Depois do empréstimo, o jogador vai ter nova oportunidade no FCP. Tacticamente evoluído e disciplinado é um sério candidato ao lugar deixado por Paulo Assunção.
Generoso, batalhador e com bom toque de bola, Fernando é o mais parecido, nas características físicas, com o agora jogador do Atlético de Madrid. Ainda em "fase de crescimento" não deverá entrar de “ caras” na equipa. Caminho longo a percorrer, até chegar à titularidade.

Guarín: Médio polivalente, espreita um lugar na vaga deixada por Paulo Assunção. Pelas características evidenciadas, bem diferentes da do brasileiro, não será o seu herdeiro legítimo.
Não dando sinais de ser um “trinco” puro é um jogador ágil, com presença e boa leitura de jogo, incorporando-se com facilidade em tarefas ofensivas, parecendo estar em vantagem para ganhar o lugar disponível no trio de médios.
O colombiano é mais um nº 8.

Hulk: O Incrível Hulk é uma das personagens mais conhecidas da banda desenhada. O epíteto de super-herói, parece encaixar-se como uma luva neste jovem possante com um físico de meter medo a qualquer defesa.
À procura do sonho europeu, este brasileiro foi uma compra cara mas, os dragões não iriam apostar num avançado que não oferecesse o mínimo de garantias de êxito. No entanto, Hulk só ganhou projecção no segundo escalão nipónico, onde era considerado o melhor jogador do Tokyo Verdy, anónimo clube japonês.
Vem com ritmo competitivo e tem como principais características a velocidade e a força, não receando o fracasso quando tem oportunidade para alvejar a baliza contrária.
Tem um extenso trajecto de adaptação ao clube nortenho e ao futebol português, em geral. Na presente época, será sempre uma segunda escolha.

Candeias: Jogador participativo, não tem medo de arriscar e gosta de partir para o "um contra um", sempre com a preocupação de fazer a desejada “assistência”, para os homens mais adiantados. Destemido e irreverente, este jovem, movimenta-se bem e não teme o erro.
Embora voluntarioso ainda tem muito que esperar.

Tengarrinha: Na posição onde joga, a concorrência é enorme e não tem espaço para se afirmar. Jogador em fase de aprendizagem vai ter poucas hipóteses de aparecer nas opções de Jesualdo.

A táctica: Com um 4-3-3 bem definido, servido por dois extremos bem abertos e um trio de centro-campistas que se completam, na perfeição, Jesualdo Ferreira terá necessidade de repor os equilíbrios que as saídas de Bosingwa e Paulo Assunção provocaram.
Mesmo sem um substituto directo de Paulo Assunção, Jesualdo não parece muito tentado a inverter o “tridente” do meio-campo, para compensar o desequilíbrio deixado pelo brasileiro.
Como o futebol vive do conjunto, com a saída do “pivot” defensivo o colectivo, forçosamente, irá ressentir-se. Presentemente, o futebolista que melhor poderá desempenhar aquela missão é Raul Meireles que, para além de não desconhecer o lugar, dá largura e inteligência táctica ao jogo, devido ao seu sentido posicional.
Lucho continua a ser a referência do meio-campo, mas a falta de adaptação de Guarín à posição de trinco irá relega-lo para a posição de médio esquerdo? Se tal acontecer não deixa de ser curioso, sabendo-se que o valoroso Ibson, foi dispensado por jogar na posição do intocável argentino.
Com o plantel que tem à sua disposição, se o professor não começar a “inventar” e não tomar opções descabidas, arrisca-se a ser tri-campeão nacional.