segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Vukcevic vs Paulo Bento


Nunca foi fácil desempenhar a tarefa de “advogado do diabo”.
No presente caso e por se tratar de um futebolista que, quando chamado a competir e a defender as cores do clube que representa o faz com determinação, empenho, entrega e com um potencial que se encaixa na perfeição no conjunto leonino, sobram os argumentos de defesa.
De facto, os níveis competitivos evidenciados, em campo, por Vukcevic, nas raras ocasiões que tem sido opção para Paulo Bento, justificam a presença do montenegrino no “onze” inicial.
Por outro lado, toda e qualquer polémica, disciplinar ou não, deverá ser sempre solucionada no “aconchego” do balneário e jamais as “birras”, caprichos ou teimosias, tão do agrado de jovens técnicos, deverão servir como estratégia de afirmação e imposição, perante jogadores consagrados, com historial e “peso” no clube. Se por um lado conduz à criação de “grupinhos”, por outro provoca o abandono de futebolistas com passado e “papel” relevante na equipa. No clube de Alvalade os sinais de incompatibilização são por demais evidentes e conduziram à saída, precoce, de jogadores carismáticos como: Beto, Custódio, Sá Pinto, Paredes, Carlos Martins, etc.
Os pseudo-disciplinadores, defensores do autoritarismo, poderão contra-argumentar que: «Não poderão jogar todos.» Nada mais certo. Mas poderão e deverão jogar os melhores. No caso do Sporting, bastava o técnico ensaiar um “esquema de jogo” baseado num 4-3-3, com dois elementos encostados às “linhas” que, para além proporcionar maior numero de oportunidades de golo, permitiria a rentabilização e compatibilização do trio centro-campista, constituído por Rochemback, João Moutinho e Miguel Veloso, tornando a equipa mais competitiva e séria candidata ao título.

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