segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Bye-bye Scolari

A táctica do “losango” fez mais uma vítima.
Ao abdicar do habitual 4-3-3, que tantas vezes utilizou, com sucesso, na selecção portuguesa, Luiz Felipe Scolari foi, ao longo dos últimos meses no milionário Chelsea, “cavando” o seu próprio caminho.
De facto, o seu despedimento do clube londrino não aconteceu por mero acaso. Mesmo dispondo, para os "vertices do losango", de Obi Mikel, Ballack, Lampard e Deco, centro-campistas com capacidades físico/técnicas acima da média, os resultados e as exibições não foram aparecendo, com a frequência desejada. O “losango” persistia. O jogo “afunilava”. Prescindia-se dos extremos. Malouda era pouco utilizado. O terreno de jogo parecia cada vez mais “apertado”. Os avançados londrinos, facilmente manietados pelas defensivas contrárias, dispunham de escassas ocasiões para “fazer” golo.
Mas o destino, por vezes, é cruel.
Provavelmente, quando Scolari tenta rectificar e dar mais profundidade ao jogo ofensivo da equipa, contratando ao Inter de Milão o extremo Ricardo Quaresma, é-lhe apontada a porta de saída.
Agora só lhe resta entrar no “clube” onde Carlos Queiroz, Artur Jorge, José Mourinho e tantos outros, saborearam repimpadamente chorudas indemnizações.

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