
Este livro da autoria do parapsicólogo (?), vidente (?), espírita (?) guru (?) ou, o mais provável, empresário de futebol, Delane Vieira, possui todas aquelas características e algumas passagens curiosas:
«No final dos anos 60, trabalhei no Benfica, no qual fui muito acarinhado.
Vim para o Benfica com o treinador Otto Glória, meu compatriota e amigo, grande treinador de futebol, falecido em 1986………..Mas o que ele (Otto) queria era alguém com força psicológica e capacidade de médium – e nestas áreas, ele sabia que podia contar comigo. Otto era grande amigo de meu pai, um dos maiores espíritas do Brasil, que já o tinha informado sobre as minhas capacidades de premonição».
«Comecei a colaborar com o FC Porto no início da época de 1984/85.
No início, tinha a minha casa em Lisboa. Ia todas as quintas-feiras para o Porto e regressava no fim dos jogos. Era muito cansativo – porque tinha de preparar em Lisboa os “trabalhos” e levar tudo para o Porto. Chamo “trabalhos” a tudo o que decorre da minha acção como médium, o dom que permite contactar e receber as informações das entidades espirituais que me acompanham. Era preciso, por exemplo, preparar fitinhas para um ou outro jogador prender nas pernas por debaixo das meias e preparar uma moedinha, que era atirada para o campo antes dos jogos. Era necessário, ainda, levar garrafas de cachaça – que, às sextas-feiras à noite, eram partidas numa praia em oferenda ao Pai João».
«Uma das pessoas que mais me desapontaram no futebol foi o Inácio.
Eu era amigo dele, amigo da família, amigo de casa, amigo independente de qualquer interesse. Ele pediu-me ajuda para ser campeão pelo Sporting. Consultei as entidades. Estava tudo certinho: Inácio estaria nas mãos do Pai João e seria campeão. O que eu previa concretizou-se. O Sporting foi campeão.
Inácio apanhou-se com o título e desapareceu».
E eu que, depois de tantos anos a ver e a acompanhar o futebol, sempre atribuí o domínio benfiquista, na década de sessenta, ao Eusébio e aos “monstros” que o acompanhavam.
Ingenuamente ou não, também pensei que o FC Porto tinha vencido a Taça dos Campeões Europeus, em 1987, por ser detentor de um quadro futebolístico com categoria acima da média, onde se evidenciavam o Paulo Futre, o Gomes, o Madjer, o Juary e outros tais.
Nunca me passaria pela cabeça que o Sporting tinha vencido o campeonato nacional, após 18 anos de jejum, devido aos poderes ocultos de um “iluminado” brasileiro e não à capacidade de estruturar e “arrumar” um “team” do Augusto Inácio ou à experiência e classe patenteadas por um Schmeichel, André Cruz, Babb, Acosta, Pedro Barbosa, etc.
Estamos sempre a aprender….
E eu que, depois de tantos anos a ver e a acompanhar o futebol, sempre atribuí o domínio benfiquista, na década de sessenta, ao Eusébio e aos “monstros” que o acompanhavam.
Ingenuamente ou não, também pensei que o FC Porto tinha vencido a Taça dos Campeões Europeus, em 1987, por ser detentor de um quadro futebolístico com categoria acima da média, onde se evidenciavam o Paulo Futre, o Gomes, o Madjer, o Juary e outros tais.
Nunca me passaria pela cabeça que o Sporting tinha vencido o campeonato nacional, após 18 anos de jejum, devido aos poderes ocultos de um “iluminado” brasileiro e não à capacidade de estruturar e “arrumar” um “team” do Augusto Inácio ou à experiência e classe patenteadas por um Schmeichel, André Cruz, Babb, Acosta, Pedro Barbosa, etc.
Estamos sempre a aprender….
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