segunda-feira, 24 de maio de 2010

III - Flashes dos Mundiais (1962 e 1966)

Chile – 1962:
Logo no segundo jogo, no nulo frente à Checoslováquia, Pelé contraiu um lesão que o impediu de continuar na prova e teve de ser substituído por Amarildo.
Com Pelé lesionado, ninguém deu por isso e foi uma vez mais Garrincha com um futebol mágico, irrequieto e imprevisível, “saído” das suas pernas tortas que “levou a equipa ao colo” e conduziu o Brasil à glória. Com o Brasil a praticar um futebol sobrenatural, misto de samba e emoção e o “pássaro Garrincha” a jogar um futebol de outro planeta, ninguém notou que o rei Pelé não tinha estado em campo, por lesão.

Inglaterra – 1966:
A primeira vez de Portugal, logo com uma entrada no pódio.
A selecção portuguesa estrear-se-ia numa fase final de um mundial de futebol com uma equipa formada por jogadores do Benfica e do Sporting que, no início da década, tinham conquistado importantes provas europeias. Depois de derrotar a Hungria, Bulgária, Brasil e Coreia do Norte, o sonho português acabaria nas meias-finais, quando a anfitriã Inglaterra derrotou Portugal (2-1), no mítico Wembley.
O troféu acabaria por ficar no País organizador, mas a grande sensação do torneio tinha sido a selecção comandada por Otto Glória, onde o “magriço” Eusébio, devido às suas arrancadas demolidoras e ao seu poder de remate se consagraria como o melhor marcador da competição, com 9 golos. Portugal haveria de falhar a final, depois de ter afastado o campeão do mundo (Brasil), vergado à classe de Bobby Charlton e de uma selecção inglesa que acabaria por vencer a Alemanha numa final histórica, com um golo polémico do avançado Hurst, que apontaria um hat-trick – o único até à data numa final do Mundial.

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