terça-feira, 1 de junho de 2010

V - Flashes dos Mundiais (1982 e 1986)

Espanha – 1982:
Devido à pressão das confederações africana e asiática a FIFA alargou para 24 o número de selecções, na fase final do Mundial.
Os brasileiros apresentariam um futebol espectacular, com Falcão, Zico e Sócrates a comandar as operações, no centro do terreno, mas que acabaria por ser eliminada pelo contra-ataque italiano e por um endiabrado Paolo Rossi.
Depois de um começo decepcionante, com três empates na primeira fase, a Itália de Enzo Bearzot sagrar-se-ia tri-campeã mundial, à custa do talento de Conti, Paolo Rossi e Antognoni, mas na selecção Argentina soltar-se-ia um génio para o mundo do futebol: Diego Armando Maradona.

México – 1986:
Com um novo formato e seis grupos iniciais seguidos de eliminatórias, Portugal regressaria vinte anos depois a uma fase final. Mas o conflito entre jogadores e federação, o tão conhecido «caso Saltillo» iria manchar a nossa presença e condenar a participação ao fracasso, depois de uma promissora vitória sobre a Inglaterra (1-0).
Seria o Mundial onde Maradona, nos quartos-de-final, frente à Inglaterra apontaria dois golos inesquecíveis. O primeiro, irregular, ficaria famoso pela “mão de Deus”, o segundo, uma obra de arte. Maradona “pegou” a bola no centro do terreno, percorreu o meio-campo inglês com a bola colada no pé esquerdo, fintou seis adversários, incluindo Peter Shilton e fez o “golo do século”.
O derradeiro adversário da selecção Argentina seria a forte selecção alemã, mas o 3-2 final confirmaria o poderio futebolístico argentino e o génio de “el pibe”.

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