quinta-feira, 3 de junho de 2010

VI - Flashes dos Mundiais (1990, 1994 e 1998)

Itália – 1990:
Com as selecções “presas” a rígidos sistemas defensivos, a prova ficaria marcada pela pobreza em termos de espectáculo futebolístico e pelo recorde de menos golos marcados, em média por jogo.
Já com a estrela Maradona com menos brilho, a Argentina chegaria à final com a Alemanha, após eliminar a anfitriã Itália, nas grandes penalidades.
No derradeiro encontro, a detentora do título apenas sucumbiria à marcação de um penalty inexistente aos 85 minutos, convertido pelo alemão Brehme. Numa final polémica fica a imagem de Maradona lavado em lágrimas.

Estados Unidos – 1994:
Para além da FIFA ter arriscado atribuir um Mundial de Futebol a um País onde era conhecida a paixão por outras modalidades tentou, também, opor-se ao rigor defensivo, que se tinha manifestado no mundial anterior e implementou o sistema de três pontos por vitória.
Contrariando o previsível, os estádios apresentaram-se repletos, registando a média mais alta de espectadores, tendo, inclusive, a final entre a Itália e o Brasil sido presenciada por 100 mil pessoas.
Com o Brasil a conquistar o “tetra”, nas grandes penalidades, seria o Mundial que marcaria a despedida de Maradona, depois de acusar positivo num controlo anti-doping.

França – 1998:
A França atingiria o título máximo, pela primeira vez, devido em grande parte à genialidade de um futebolista de origem argelina, Zinedine Zidane que, liderou a compacta selecção gaulesa.
A FIFA voltou a alargar a fase final do mundial, agora composto por 32 selecções divididas por oito grupos.
Com Ronaldo a jogar limitado, depois de ter sofrido convulsões antes do encontro da final, o Brasil foi presa fácil para os franceses que, ao vencerem por 3-0, acabariam por finalmente conquistar a competição, criada pelo compatriota Jules Rimet.

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